Prefácio
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Mario
Garnero
Associação das Nações Unidas
- Brasil/ONU
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Direitos
Humanos, Imperativo Moral e Constitucional
Fiquei honrado com o convite do Nobre Deputado Federal Josué
doSantosFerreira, para integrar com o prefácio a Obra
de sua autoria, denominada: "Os Meandros do Congresso
Nacional"- Como interagir e participar das atividades
legislativas brasileiras, tendo sido elaborada em conjunto
com seus pares, entre eles destacam-se alguns dos mais renomados
juristas do país e autoridades dos Poderes Legislativo
e Judiciário. Fico muito grato, até porque está
Obra é um marco na história literária
brasileira, dentro de um novo conceito de Direitos Humanos,
Imperativo Moral e Constitucional, o qual está fundamentado
na "Declaração Universal dos Direitos Humanos"
documento este em defesa maior da cidadania, da liberdade
e da justiça social, defendida assiduamente pelas Nações
Unidas, sendo a Obra "Os Meandros do Congresso Nacional",
avalizada pela Associação das Nações
Unidas - Brasil/ONU, dada a seriedade e a importante relevância
para a Nação Brasileira no "aspecto"
Político, Social, Cultural e Informativo, que é
decisiva na formação dos Direitos Humanos e
a conscientização civil e democrática
para o pleno exercício da cidadania do povo brasileiro
no Estado Democrático de Direito A instalação
da Associação das Nações Unidas
- Brasil/ONU é resultado do encontro, realizado dia
21 de maio de 1998, em New York entre o secretário-geral
das Nações Unidas, Kofi Annan, e o empresário
Mario Garnero, presidente do Fórum das Américas.
As Associações, presentes em mais de 80 países,
ocupam- se da aproximação entre a ONU e a sociedade
civil, com destaque para o setor empresarial.
A Federação Mundial das Entidades tem, entre
seus presidentes de honra, Nelson Mandela, ex-presidente da
África do Sul, e Maurice Strong, que foi o secretário-geral
da ECO-92, encontro mundial sobre o meio ambiente, realizado
no Rio de Janeiro. A Associação das Nações
Unidas-Brasil já conta com mais de dois anos desde
sua inauguração, no Parlatino, em Sao Paulo,
com a presença do secretário-geral da ONU, Kofi
Annan. Nesse período, na tarefa de aproximação
entre a sociedade civil e os objetivos previstos na Carta
das Nações Unidas, quisemos dedicar uma atenção
toda especial ao tema dos Direitos Humanos. Em sua primeira
edição o Prêmio Direitos Humanos da Associação
homenageou, em caráter de aclamação,
o então Secretário Nacional dos Direitos Humanos
e hoje Ministro da Justiça, José Gregori. Nos
Estados Unidos, a entidade similar conta com um orçamento
de quatro milhões e quinhentos mil dólares,
oriundos de 300 empresas e 35 mil pessoas associadas em todo
o país. A sociedade é beneficiada em seu relacionamento
com a ONU. A Organização participa da definição,
por exemplo, de padrões e normas técnicas que
são fundamentais na economia globalizada em áreas
estratégicas, tais como: telecomunicações,
transporte marítimo e propriedade intelectual. A Associação
das Nações Unidas - Brasil/ONU, foi inaugurada
em 14 de julho de 1998, em São Paulo, com a honrosa
presença do secretário-geral da ONU, Kofi Annan,
nesse ato dando posse ao empresário Mario Garnero,
como presidente da entidade no Brasil.
O Brasil, por descasos do passado, sofre atualmente do inevitável
processo da globalizaçao da economia e da informação,
onde o instrumento básico é a educação.
Vivemos tempo de valores e problemas globalizados, interdependentes
e multidisciplinares - palavras às vezes rebuscadas,
que utilizamos para dizer que o mundo é cada vez menor
e que "tudo se relaciona com tudo". Embora o Brasil
esteja entre os países que mais reduziram a pobreza
absoluta - segundo relatório do Banco Mundial - o percentual
de pessoas que vivem com até 1 real e 80 centavos por
dia caiu apenas de 17% a 15% em vinte anos - de 77 a 97, como
aponta relatório da Organização das Nações
Unidas. Mas temos hoje a realidade positiva de 38 milhões
de crianças em escolas. É a educaçao,
ao lado da estabilidade econômica obtida e da solidez
das instituições democráticas, o fator
básico nivelador da renda e gerador da justiça
social. Sem educação não há cidadania.
Sem respeito aos direitos humanos não há desenvolvimento.
Neste mundo do novo milênio, a questão dos direitos
civis e políticos não é somente o imperativo
moral que deve pautar a condição da pessoa humana.
Infelizmente, a imagem brasileira é abalada, ainda
hoje, por casos de violação de direitos humanos.
Neste quadro - com dificuldades econômicas próprias
da adequação do País à globalização
- chama a atenção o reconhecimento de que o
processo de globalização trouxe até agora
mais progresso aos países desenvolvidos do que aos
em desenvolvimento, como disse o diretor-geral do Fundo Monetário
lnternacional - FMI , Horst Köeler. A desigualdade social
que vemos nos países em desenvolvimento, vemos também
entre as diferentes nações. As mais ricas e
os mais pobres. Mas devemos saber que 17% da população
dos Estados Unidos, o país líder da economia
mundial, vive abaixo da linha da pobreza.
As soluções, portanto, são complexas,
fogem a análises lineares. Não basta somente
o empenho do Governo - e o Governo do Presidente Fernando
Henrique Cardoso, precisamos reconhecer, conquistou avanços
no campo social em especial na educação, praticando
modelos que podem ser copiados no exterior. Temos uma série
de problemas, sim, mas a população brasileira
está superando, passo a passo, suas dificuldades. Precisamos
manter nossa auto-estima elevada, quando vemos que a indústria
retoma seu desenvolvimento, o índice de emprego começa
a dar sinais de crescimento, os riscos de novas crises na
economia estão mais reduzidos. Traz boa esperança
dizer que o Banco Mundial indica-nos como 9ª potência
econômica mundial, com um Produto Interno Bruto, a produção
de todos os brasileiros, de 1,07 trilhão de dólares
pelo critério de paridade de nosso poder de compra.
Reafirmo que, sem educação, não há
cidadania. Assim, a ponte que temos de lançar para
o futuro é construída todos os dias pelo Programa
de Alfabetização Solidária e pela ANDI,
a Agencia Nacional dos Direitos da Infancia, premiados pela
Associação das Nações Unidas Brasil
como Entidade de Ação Pública e Privada.
O Programa de Alfabetização Solidária
desenvolve, de forma criativa e inovadora, parceria com empresas,
universidades, pessoas físicas, prefeituras e o Ministério
da Educação, contra esse inimigo terrível
dos direitos humanos e do desenvolvimento social e econômico
que é o analfabetismo. Em igual medida atua a Agência
Nacional dos Direitos da Infância. Voltada à
fase mais decisiva da formação do caráter
da pessoa humana, a AND1 concentra-se na criança e
no adolescente para substituir o desconhecimento sobre o valor
dos direitos humanos pela conscientização civil
e democrática. Poucas atividades poderão ser
mais nobres do que esta. Lembro que introduzi, então
como diretor da Volkswagen, no final dos anos 70 e início
dos anos 80, a Universidade do Trabalhador, com cursos de
alfabetização na empresa que podiam levá-lo
até a pós-graduação de nível
superior. Desde então, acredito firmemente que a iniciativa
privada pode contribuir com programas educativos próprios.
Atuar na educação é essencial. Ela é
a garantia dos valores democráticos e do nosso desenvolvimento
social.
Dados todos estes preceitos e dentro do mesmo espírito
de Cidadania Participativa e dos Direitos Humanos, tenho a
honra de contribuir prefaciando a Nobre Obra "Os Meandros
do Congresso Nacional"- Como interagir e participar das
atividades legislativas brasileiras, sendo esta uma Obra de
caráter Acadêmica, Social, Cultural, Política,
Histórica, Educacional, Informativa e Institucional,
bem como é a única do gênero no país.
Com certeza esta Obra vem abrir novos caminhos para a Sociedade
Brasileira, evidenciando na íntegra todas as ações
sobre o Processo Legislativo Federal no Congresso Nacional
e de suas respectivas Casas: Câmara dos Deputados e
Senado Federal, a onde exprimi-se a real condição
de buscar no Poder Legislativo, a igualdade de justiça
social nos Direitos Fundamentais da Humanidade, tendo em vista
que a função precípua do Poder Legislativo
é de assegurar a Democracia, a Defesa dos Preceitos
Constitucionais e a Soberania Nacional. Dessa forma, a Obra
"Os Meandros do Congresso Nacional" - Como interagir
e participar das atividades legislativas brasileiras, vem
propiciar à Nação Brasileira dentro de
uma nova visão política e social, valores inestimáveis
ao Brasil, criando um novo paradigma educacional e um novo
ciclo de contribuição ao País, de maneira
a estabelecer um novo conceito de Cidadania Participativa
junto ao Parlamento Nacional. Creio também, que dada
a importância e a relevância da Obra "Os
Meandros do Congresso Nacional", principalmente no campo
acadêmico, a Obra certamente fará parte integrante
como fonte de pesquisas, consultas e estudos permanentes nas
Universidades, Faculdades e Escolas de todo o país,
dando ênfase para a inserção também
da constituição da nova disciplina: a "Cadeira
de Direito Parlamentar" no Brasil. É sem sombra
de dúvidas, um marco na história das Instituições
Democráticas e do Povo Brasileiro, pelo simples fato
de conscientizar e instruir a Sociedade a participar, sugerir
e cobrar dos Parlamentares as ações necessárias
ao pleno desenvolvimento do país, focando especialmente
os direitos do cidadão, que não poderia jamais
deixar de contar com o apoio institucional da Associação
das Nações Unidas - Brasil/AONU.
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